O amor de Deus e ao próximo conquistar as criaturas todas e a paz brilhar em todos os corações.
Ainda veremos o fim da desigualdade social, da concentração de rendas; a igualdade se consagrar; o pão em todas as mesas; a fome desaparecer; a moradia, o trabalho, a educação, a saúde, o transporte, o lazer e a justiça ao alcançe de todos.
Ainda veremos este mundo bem melhor, mais humano, mais justo, mais fraterno e para todos indistintamente.
Ainda veremos acontecer um saudoso adeus ao ano velho, acenando carinhosamente ao novo ano que irá chegar, ornado de esperança, sorridente e feliz, dando seus primeiros passos.
Ainda veremos o fim do sofrimento, da dor, da violência, dos abismos que separam os povos, da indiferença, das frias tempestades humanas.
Ainda veremos o Brasil alcançar horizontes iluminados; a luz da prosperidade da comunhão dos brasileiros, como o Sol a iluminar o novo mundo.
Ainda veremos tremular a bandeira da paz no mastro da esperança; derrubar os muros da geografia que separa e aproxima uns dos outros, deixando o universo aos pés de todos realmente, como fazem os pássaros que imigram nas asas da liberdade, sem pensar em documentos, passaportes, fronteiras; chegar, ser saudado e acolhido carinhosamente.
Ainda veremos o homem e a natureza conviver em harmonia, um servindo ao outro, como os casais de enamorados, amando-se e respeitando-se todos os dias de sua vida, numa eterna reciprocidade de ternura.
Ainda veremos o Sol do novo amanhã aquecer a humanidade; a luz do luar acariciar com suas mãos douradas a face sofrida das criaturas, e o vento do amor soprar de mansinho, carregando em suas élices a mensagem de paz.
Ainda veremos a humanidade inspirar-se na sinfonia dos pássaros; afinar a sua voz e cantar no coral da vida a fraterna canção da solidariedade, da paz e da esperança.
Ainda veremos sim, o homem fazer deste mundo um santuário de concórdias, onde possam todos viver em paz sem a cruel e amarga divisão entre ricos e pobres; ver essa paz transbordar, construindo novos horizontes, novas vidas, novos caminhos, novas esperanças.
Ainda veremos sim...
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