domingo, 14 de agosto de 2011

Especial dia dos Pais...


 Para todos os pais...

1-Não dês tudo o que peço. Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste,para ver quanto posso pedir.

2-Não grites comigo. Eu te respeito menos,quando o fazes. E me ensinas a gritar também, e eu não queria fazer isto.

3-Não me dê ordens a todo momento. Se em vez de mandar, algumas vezes externasses teus desejos sob forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente e com mais gosto.

4-Cumpre as promessas que fazes, boas ou más. Se me prometes um prêmio, deve concedê-lo; assim como um castigo.

5-Não me compares a ninguém, especialmente com meus irmãos. Se me colocares acima deles, alguem vai sofrer. Se me colocares abaixo, eu e que sofro.

6-Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer. Pensa antes, mantendo a decisão.

7-Deixa que eu faça, acertando ou errando. Se fazes tudo por mim, serei um eterno dependente.

8-Nunca pregues uma mentira, nem peças que eu faça. Isto criará em mim um mal- estar e me fara perder a confiança em tudo o que afirmas.

9-Quando te enganas em alguma coisa,admite-o francamente. Isto não te diminuira a meus olhos, pelo contrario, te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas faltas.

10-Quando te dês conta de um problema meu, não digas que e bobagem, e que o tempo corrige ou que não tens tempo. Eu preciso se compreendido e ajudado.

11-Trata-me com amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos. Pelo fato de pertencermos a mesma familia, não significa que não possamos ser amigos também.

12-Nunca me ordenes fazer uma coisa quando tu mesmo não a fazes. Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes e não aquilo que tu dizes.

13-Ensina-me a amar e conhecer a Deus. Tudo que me ensinarem a respeito de Deus, nunca entrara no meu coração e em minha cabeça, se tu não conheces, nem amas a Deus.





Simplesmente Pai ...

Ser pai é acima de tudo,
não esperar recompensas.
Mas ficar feliz caso e quando cheguem.

É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão.
É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros.

Ser pai é aprender errando, a hora de falar e de calar.
É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois.

Mas jamais falar no momento preciso.

É ter a coragem de ir adiante,
tanto para a vida quanto para a morte.
É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho,
fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.

Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez.
É esperar.
É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo.

Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos.

Ser pai é saber e calar.
Fazer e guardar.
Dizer e não insistir.
Falar e dizer.
Dosar e controlar-se.

Dirigir sem demonstrar.
É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói.

Ser pai é ser bom sem ser fraco.
É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão.

Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar.
É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida.

Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão.
Mas ir às lágrimas quando chegam.

Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição.
É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho.
É saber brincar e zangar-se.

É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber.

Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação.

Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio.

O máximo de convivência no máximo de solidão.

É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver.

É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.


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